Braço administrativo da pesquisa
A FDTE colabora na facilitação do trabalho de docentes que querem atuar em projetos além dos muros da academia.
A criação da FDTE veio para facilitar e incentivar a prestação de serviços à comunidade, a realização de atividades de P,D&I e o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas. Com isso, ela funciona como um ponto de intersecção do docente com a sociedade, visando a consecução de benefícios recíprocos.
Essa movimentação foi estimulada pela reforma universitária de 1968, que introduziu a extensão de serviços como uma das funções precípuas da universidade e promoveu a institucionalização da pós-graduação com o propósito de impulsionar a economia e o desenvolvimento do país.
Depois de a USP ter criado a FDTE em 1972, a UFMG criou a Fundep em 1974, e a Unicamp, a Funcamp, em 1977. Hoje, a maioria das universidades púbicas dispõe de sua fundação de apoio.
No âmbito das universidades, os principais interlocutores com as fundações são seus docentes. Eles podem contar com a FDTE para a gestão administrativa, financeira e fiscal de projetos a serem realizados com recursos que foram obtidos de fontes externas à universidade, como agências de fomento, empresas públicas ou privadas e órgãos estatais.
Em relação à sociedade, a interação com a FDTE se dá por meio de gestores de órgãos públicos, empresas e ONGs. Eles recorrem à Fundação com demandas específicas, como realização de projetos de pesquisa, consultorias, assessorias, estudos, análises, testes etc. Neste caso, a FDTE identifica no âmbito da USP quais docentes podem atender à demanda apresentada.